domingo, 13 de junho de 2010

8/6 - Despedida do Cabo

08/06
ônibus Greyhound, Cidade do Cabo -> Johanesburgo, 22h00
tempo: nublado
bicicleta: km205
fitinhas (número estimado e acumulado): 50

Foi bem mais fácil do que eu esperava... Achei que fosse ter dificuldades para convencer o motorista do ônibus a embarcar a bicicleta, sem ter que desmontá-la. A nota de R100 já estava separada, junto com algumas fitinhas – para ele e para eventuais filhos. Não esperava que ele fosse fanático pelo Ayrton Senna – com direito a uma coleção de miniaturas de carros, capacete e pôster no quarto. Talvez pudesse ter economizado os R100, mas o motorista os mereceu – como também mereceu as 4 fitinhas...

o quarto do albergue, na Cidade do Cabo


a Cidade do Cabo, vista de Bo-Kaap

minha última foto do Cabo
Ônibus
O ônibus é um “double decker”, com capacidade para 68 passageiros. A bagagem vai num reboque. Minha poltrona é a segunda do andar de cima, de onde tenho ampla visão da estrada, especialmente quando o passageiro da poltrona da frente a reclina.
A temperatura – mantida por ar condicionado – é muito agradável. A poltrona é super confortável... já andei dando umas cochiladas, embalado pelo som do radinho. Acabamos de fazer uma rápida parada – tão rápida que só acabei com o pacote de batatas fritas já dentro do ônibus. Agora, o pacote está dentro de um saquinho plástico, dado a cada passageiro justamente para colocar o lixo. De vez em quando, a rodomoça passa oferecendo café e água.
Última exploração do Cabo
Meu último passeio foi no bairro Bo-Kaap – em “africans”, significa “Cabo alto” – que lembra um pouco o bairro de Santa Teresa, no Rio – mas sem o bonde... Já tinha me preparado para tirar uma foto da cidade vista lá do alto, quando um sul-africano se pôs bem na frente da minha câmera. Ia pedir para ele sair... mas acho que a inscrição do agasalho – “Carpe Diem” – até combinava com a paisagem.
Barnard e as cores da bandeira sul-africana
Em relação às perguntas feitas ontem, 7/6:
1) O Dr. Christian Barnard, sul-africano falecido em 2001, foi o cirurgião que fez o primeiro transplante de coração do mundo, em 1967. Ontem, por acaso, passei por um hospital que leva seu nome.
Mas gostaria de lembrar do Dr. Zerbini, brasileiríssimo, que fez um transplante apenas 6 meses depois do Dr. Barnard. No carnaval seguinte, Silvio Santos fez enorme sucesso cantando “eu não sabia mais o que fazer, troquei um coração cansado de sofrer... ah, doutor eu não me engano – botaram outro coração corintiano!”
2) Há diversas explicações para as cores da bandeira sul-africana, todas elas brilhantemente apresentadas nos comentários de ontem. Agradeço os colaboradores.
Mas ninguém citou que a África do Sul é chamada de “the rainbow country” – o país arco-íris. E, por coincidência, minha última foto na cidade do Cabo foi de um belo arco-íris que se formou bem na frente da Table Mountain!

2 comentários:

  1. Sérgio, sempre tentei tirar foto de arco-íris e nunca consegui! Como vc fez? Ficou ótima! E parabéns pela arrumação do quarto do albergue, estava muito organizado para um viajante.

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  2. Quanto ao arco-íris... mais que sorte, foi uma grande coincidência, por causa da questão da bandeira...
    Quanto ao quarto... eu tirei a foto na hora em que estava indo embora... Acho que isso explica tudo, né???

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