sábado, 26 de junho de 2010

20/6 – Melhorou!

casa do Soummo, Sandton, Johanesburgo, 23h30
tempo: sol, céu azul, agora frio
bicicleta: km300, pneus furados: 2
fitinhas (número estimado e acumulado): 220
jogos presenciados no estádio: 6

DESAFIO 7

Eslováquia 0 x 2 Paraguai
Itália 1 x 1 Nova Zelândia
Brasil 3 x 1 Costa do Marfim

A Costa do Marfim é bem superior à Coréia do Norte. Por isso, apesar do resultado quase igual, não há dúvida de que o Brasil jogou bem melhor do que na estréia. Kaká melhorou um pouco – a lamentar, porém, sua expulsão. Elano marcou de novo – tenho que reconhecer que ele tem sido um dos mais regulares – e Luís Fabiano parece ter “desencantado” – acho que ele tem jogado sob muita pressão, por causa da responsabilidade de fazer os gols. Incomoda ver nosso ponto forte – a defesa – levar outro golzinho bobo...
Ainda não dá para confiar muito nesse time do Dunga... mas tudo pode acontecer!


Família Shishler


Vitória merecida
Livrando-se da pressão


Espinhos
Acordei cedo, pois tinha três tarefas para esta manhã de domingo.
Na primeira, me saí muito bem – fiquei muito orgulhoso! Tinha que, mais uma vez, trocar o pneu traseiro da bicicleta – e, desta vez, sem contar com a ajuda de ninguém. Fiz com calma, e em uns 40 minutos já estava com o pneu novo – o responsável pelo furo foi um pequeno... espinho!
A segunda tarefa era arrumar uma acomodação para o Alessandro e o David, dois jornalistas do Ministério do Turismo, a quem estou prestando uma assessoria. Em mais de 1 hora, percorri uns 10 hotéis da região – todos lotados. No último, deram-me a indicação de uma casa aqui perto que estaria alugando quartos. Fui lá, conversei com a Mary – a dona da casa – e reservei o quarto!
No caminho, porém, sofri um pequeno acidente – pedalando na calçada, fui desviar de um raro buraco... e bati com a cabeça num arbusto, cheio de... espinhos! Fiz um corte grande – felizmente, superficial – no pescoço!
A terceira tarefa não foi tão espinhenta... Fui ao supermercado fazer umas comprinhas para um churrasco que o Soummo programou para hoje, antes do jogo do Brasil: copos e pratos descartáveis, guardanapos, gelo, etc.

Braai
Aqui na África do Sul, em vez de “barbecue”, a palavra usada para churrasco é “braai”. O Soummo tinha convidado alguns amigos, e pediu-lhes que convidasse outros amigos. Eu também convidei uma família que conheci no trem, na volta do jogo da Argentina – a família Shishler, formada por 5 irmãos judeus, 3 deles casados, um com uma filhinha de 6 meses.
Esperávamos umas 25 pessoas – até 1 e meia, porém, não tinha chegado ninguém. Os judeus foram os primeiros a chegar – eles trouxeram sua própria comida, e até uma churrasqueira portátil, que instalaram na cozinha. Foram muito simpáticos – mas se mantiveram um pouco isolados dos demais convidados.
Aos poucos, porém foi chegando cada vez mais gente... e logo tinha umas 40 pessoas! Eu tinha comprado só 30 copos descartáveis – pedi que cada um escrevesse seu nome nele, pois não haveria reposição! Por sorte, o pessoal da cerveja não se incomodou de tomar pela garrafa.
As conversas foram bem animadas. O Alessandro, do Ministério do Turismo, fez uma entrevista com duas garotas estudantes universitárias – eu dei uma pequena ajuda, como intérprete. Às 5h, tivemos que avisar o pessoal que dali a meia hora teríamos que sair para o jogo – e eu distribuí uma fitinha para cada um dos presentes.
A casa ficou uma bagunça – ainda bem que o Soummo providenciou para que a “mama” Joyce, a faxineira, venha amanhã em vez de vir na quarta-feira.

Último jogo?
Não tenho ingresso para o jogo contra Portugal – portanto, o jogo contra a Costa do Marfim pode ter sido o meu último jogo do Brasil nesta Copa. Só tenho ingressos para os jogos do primeiro colocado do grupo, nas oitavas e nas quartas. Com a vitória, o Brasil já está classificado, mas só será primeiro se Portugal empatar amanhã (contra a Coréia do Norte – quase impossível) ou se ao menos empatar com Portugal, na sexta.
Antes do jogo, estava meio pessimista – aliás, fico sempre muito incomodado antes de qualquer partida do Brasil. Felizmente, os gols não demoraram muito para sair – no segundo, pareceu-me que Luís Fabiano pôs a mão, mas isso faz parte! Fiquei aborrecido com a boba expulsão do Kaká, e com o gol que levamos no final.

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