terça-feira, 6 de julho de 2010

28/6 - Chi chi chi...

bar do hotel Troyeville, Johanesburgo, 23h00
tempo: nublado, agora frio
bicicleta: km335, pneus furados: 2
fitinhas (número estimado e acumulado): 235
jogos presenciados no estádio: 9

Holanda 2x1 Eslováquia
Brasil 3x0 Chile

Acabo de comer um franguinho aqui num pequeno hotel no centro de Johanesburgo, bem perto do estádio EllisPark, onde o Brasil despachou o Chile, por 3x0. Ainda não estou muito confiante... mas não dá para negar que o time está melhorando.
Minha preocupação, agora, é agilizar minha ida para Port Elizabeth. Minha grande dúvida: levar ou não a bicicleta??? Faz tempo que ela não vê uma prainha...


Invencibilidade
Completei hoje 19 jogos do Brasil em Copas, com 17 vitórias e 2 empates – com vitórias nos pênaltis. É um belo retrospecto.
Tudo começou em julho de 1994, em Dallas, no Texas, no jogo entre Brasil e Holanda.
Será que, no meu 20º. jogo, de novo com a Holanda, lá em Port Elizabeth, irei perder minha “invencibilidade”???


Chi chi chi... le le le... Viva Chile!
Em geral, os poucos chilenos que estão por aqui são simpáticos e educados – encontrei, inclusive, algumas famílias com crianças, o que tem sido meio raro.
O “grito de guerra” do Chile é bem marcante! Eu me lembro de tê-lo ouvido numa Taça Davis de Tênis, há no mínimo uns 20 anos.
Aliás, sempre que encontro alguém de lá, digo-lhe que, no tênis, sou um torcedor chileno – de fato, torci muito na Olimpíada de Atenas pela dupla Gonzalez-Massu – que acabou ganhando 2 medalhas de ouro e uma de bronze. Mas que, no futebol, eles continuem nossos fregueses!


Português venezuelano
No ônibus de Sandton até o estádio EllisPark, conhecemos o Juan Carlos – uma figuraça! Ele é comerciante de bebidas em Caracas, mas seus pais são portugueses da Ilha da Madeira. Por isso, fala um português fluente. Está aqui em Johanesburgo a passeio, pois tem um primo que aqui mora. Amanhã, vai ver o duelo ibérico (Portugal x Espanha), e está temeroso de que o time luso seja eliminado. Juan Carlos tem esperança de que a Venezuela se classifique para a Copa de 2014, mas, mesmo que isso não aconteça, ele pretende ir ao Brasil.


Torcida verde-amarela da Índia e da Venezuela
Apesar de seu principal esporte ser o beisebol, a Venezuela também se fez presente no EllisPark, não só através do Juan Carlos, mas também com sua bandeira em que se lia “Brasil 2014”.









E em uma faixa pendurada nas arquibancadas, podia-se ler: “Nós somos da Índia, pelo Kaká e pelo time do Brasil”.










Copa verde
A FIFA tem procurado passar a imagem de que tem preocupações ambientais. Em alguns folhetos distribuídos, ela tenta mostrar que a construção dos novos estádios leva em consideração a preservação do meio ambiente e a redução do consumo de energia.
Nessa linha, a cidade de Johanesburgo tem também buscado fontes alternativas para a geração de energia. É o caso, por exemplo, do projeto de instalação de geradores elétricos de semáforos a partir da energia solar. Na primeira fase desse projeto, durante a Copa, serão instalados 40 desses geradores, em alguns dos principais cruzamentos da cidade. Em 2 anos, pretende-se que todos os semáforos tenham esse dispositivo.
Uma curiosidade: na África do Sul, o semáforo é chamado por “robot” – eu levei quase uma semana para perceber isso!!!






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