tempo: sol, céu azul, agora agradável
bicicleta: km520, pneus furados: 2
fitinhas (número estimado e acumulado): 300
jogos presenciados no estádio: 10
Holanda 0 x 1 Espanha
Acabou! Fim de festa!
Espanha campeã! E acho que foi justo!
Não foi uma Copa de grande nível técnico – refletida por uma final sofrível, cheia de faltas e cartões – salvou-se apenas a prorrogação!
A Espanha foi, das 32, a equipe mais regular, a mais efetiva. Jogou o suficiente para vencer. Mesmo no jogo em que perdeu, contra a Suíça, mostrou superioridade. Sua principal estrela – ou, talvez, principal esperança – Fernando Torres – não luziu, ficou apagada – e mesmo assim, não faltaram gols, que surgiram sempre na hora certa!
O seleto grupo dos campeões mundiais ganhou um novo membro! Era G7 – agora é G8!
foi aqui que o pneu furou, no dia da abertura da Copa
imprevista passagem pela torre de TV, um dos mais altos pontos de Johanesburgo
imprevista passagem pela torre de TV, um dos mais altos pontos de Johanesburgo
Passeio ciclístico
Aproveitei o domingão de sol para fazer um passeio de bicicleta pelas ruas de Johanesburgo. Com a ajuda do guia de ruas da cidade, fiz um roteiro por lugares turísticos interessantes, pelos quais ainda não tinha passado, na direção do estádio SoccerCity – como saí meio tarde (depois da 1h), resolvi ir sem grandes pretensões...
Passei pela áreas comerciais de Rosebank e Parkhurst, pelo Jardim Botânico, pelos restaurantes de Melville, pela sede da TV estatal SABC...
Só não esperava que o caminho que escolhi passasse por um morro, no alto do qual fica uma torre de TV – infelizmente, o guia de ruas não mostra o relevo!
Chegando perto do estádio, passei pelo Super Jumbo – o hipermercado em frente ao local onde, no dia do primeiro jogo, há exatos 31 dias, tive um furo no pneu – responsável por eu ter perdido a cerimônia de abertura... Senti um friozinho na barriga – mas, ao mesmo tempo, tive uma sensação de vingança, por ter superado aquela adversidade!
Passei pela áreas comerciais de Rosebank e Parkhurst, pelo Jardim Botânico, pelos restaurantes de Melville, pela sede da TV estatal SABC...
Só não esperava que o caminho que escolhi passasse por um morro, no alto do qual fica uma torre de TV – infelizmente, o guia de ruas não mostra o relevo!
Chegando perto do estádio, passei pelo Super Jumbo – o hipermercado em frente ao local onde, no dia do primeiro jogo, há exatos 31 dias, tive um furo no pneu – responsável por eu ter perdido a cerimônia de abertura... Senti um friozinho na barriga – mas, ao mesmo tempo, tive uma sensação de vingança, por ter superado aquela adversidade!
Dia de final de Copa
Cheguei ao SoccerCity pouco depois das 4h, e fiquei vendo as torcidas chegarem até o sol se pôr. Meu sentimento de ontem se confirmou – Espanha e Holanda não conseguiram proporcionar o clima que a final teria, caso nela estivesse uma seleção africana, ou o Brasil – ou, talvez, a Inglaterra ou a Argentina.
A maior demonstração de empolgação que testemunhei foi a do grupo de jovens que iria participar da cerimônia de encerramento – cada um vestia uma roupa alusiva a um país participante. Já meio esquecidas, duas fitinhas foram dadas a dois jovens representando o Brasil.
A maior demonstração de empolgação que testemunhei foi a do grupo de jovens que iria participar da cerimônia de encerramento – cada um vestia uma roupa alusiva a um país participante. Já meio esquecidas, duas fitinhas foram dadas a dois jovens representando o Brasil.
Volta do estádio
Tinha uma esperançazinha de conseguir um ingresso barato... meu limite seria uns R$250,00 – a dificuldade de alguns brasileiros, dispostos a pagar até R$1.000,00, convenceu-me de que minha esperança não se concretizaria, e eu logo “desencanei”.
Estava disposto – embora um pouco faminto, e com receio do escuro e do frio – a pedalar os 25km do estádio até Sandton – mas tentei arriscar uma volta de trem até o centro da cidade, de onde poderia tentar pegar uma lotação. Na estação, fui informado de os trens não estavam voltando mais, embora ainda faltassem quase 3h para o jogo – ficariam estacionados à espera do fim da partida.
Tentei os ônibus... sim, eles ainda estavam voltando, e vazios – poderiam levar a bicicleta!
Viemos só nós dois – a bicicleta e eu, além do motorista – num ônibus até o centro, onde tomamos outro, até Sandton – desta vez, acompanhados pelo Wilson, assessor do governador do Paraná, responsável pelos preparativos da Copa de 2014 naquele estado.
Em pouco mais de 1h, já estava de volta à casa do Soummo, a tempo de tomar um banho e me preparar para torcer para a seleção do país dos meus avós paternos!
Viva La Furia Roja!!!
Estava disposto – embora um pouco faminto, e com receio do escuro e do frio – a pedalar os 25km do estádio até Sandton – mas tentei arriscar uma volta de trem até o centro da cidade, de onde poderia tentar pegar uma lotação. Na estação, fui informado de os trens não estavam voltando mais, embora ainda faltassem quase 3h para o jogo – ficariam estacionados à espera do fim da partida.
Tentei os ônibus... sim, eles ainda estavam voltando, e vazios – poderiam levar a bicicleta!
Viemos só nós dois – a bicicleta e eu, além do motorista – num ônibus até o centro, onde tomamos outro, até Sandton – desta vez, acompanhados pelo Wilson, assessor do governador do Paraná, responsável pelos preparativos da Copa de 2014 naquele estado.
Em pouco mais de 1h, já estava de volta à casa do Soummo, a tempo de tomar um banho e me preparar para torcer para a seleção do país dos meus avós paternos!
Viva La Furia Roja!!!
DESAFIO 12
O estádio SoccerCity tem, aqui na África do Sul, o apelido de “Calabash”. Por quê?
Resposta ao comentário do Ricardo Gimenes, do dia 8/7!
ResponderExcluirOi, Ricardo!
Como você, também tenho raízes ibéricas! Também torci para a Espanha.
Mas ainda não me conformo que o Brasil tenha ficado fora dessa final - que, se não fosse a prorrogação, teria sido sofrível!
Resposta ao desafio
ResponderExcluiro estadio eh chamado de Calabash pois, em ingles, isso significa o nome de uma fruta que, quando seca, pode servir de pote, moringa e etc.
assim quer-se dizer que o estadio tem o formato de um pote
Parabéns, Guigo! Só faltou você dizer que, por aqui, essa fruta é conhecida como "cabaça", sendo também muito utilizada para cuias e vasilhas.
ResponderExcluirVocê acaba de ganhar mais um Zakumi - o seu quarto!
O que você vai fazer com tantos???
Sérgio,
ResponderExcluirFiquei um tempo sem ler seu blog por causa da correria no trabalho. Agora que pude me atualizar, aqui vão os comentários:
- quando acabou o jogo do Brasil X Holanda, falei pra minha mãe: "acho que o Sérgio não foi, porque esse jogo era em outra cidade. Por isso nós perdemos"
- e a culpa não foi da bicicleta - foi do Mick Jagger!
- tb torci pela Espanha, porque entre eles há um Fernando Torres!
- a Copa perde mesmo um pouco da graça sem o Brasil, mas 2014 "é logo ali"
Beijos,
Ticá
Por via das dúvidas, em 2014, prometo deixar a bicicleta amarrada numa árvore, em frente de casa... e se o Mick Jagger aparecer, amarro-o também nela!
ResponderExcluirE espero que você não acabe virando sãopaulina, só por causa da dupla "Fernandinho e Fernandão"...
isso jamais! senão sou deserdada. hahaha
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