segunda-feira, 12 de julho de 2010

11/7 – Viva La Furia Roja!!! (com 12º. desafio)

casa do Soummo, Sandton, Johanesburgo , 23h30
tempo: sol, céu azul, agora agradável
bicicleta: km520, pneus furados: 2
fitinhas (número estimado e acumulado): 300
jogos presenciados no estádio: 10

Holanda 0 x 1 Espanha

Acabou! Fim de festa!
Espanha campeã! E acho que foi justo!
Não foi uma Copa de grande nível técnico – refletida por uma final sofrível, cheia de faltas e cartões – salvou-se apenas a prorrogação!
A Espanha foi, das 32, a equipe mais regular, a mais efetiva. Jogou o suficiente para vencer. Mesmo no jogo em que perdeu, contra a Suíça, mostrou superioridade. Sua principal estrela – ou, talvez, principal esperança – Fernando Torres – não luziu, ficou apagada – e mesmo assim, não faltaram gols, que surgiram sempre na hora certa!
O seleto grupo dos campeões mundiais ganhou um novo membro! Era G7 – agora é G8!



foi aqui que o pneu furou, no dia da abertura da Copa

imprevista passagem pela torre de TV, um dos mais altos pontos de Johanesburgo

o aprazível Jardim Botânico

animadas participantes da cerimônia de encerramento

SoccerCity - apelidado de "Calabash" (ver desafio) - em dia de final de Copa do Mundo!

antes da final, sozinha no ônibus


Passeio ciclístico
Aproveitei o domingão de sol para fazer um passeio de bicicleta pelas ruas de Johanesburgo. Com a ajuda do guia de ruas da cidade, fiz um roteiro por lugares turísticos interessantes, pelos quais ainda não tinha passado, na direção do estádio SoccerCity – como saí meio tarde (depois da 1h), resolvi ir sem grandes pretensões...
Passei pela áreas comerciais de Rosebank e Parkhurst, pelo Jardim Botânico, pelos restaurantes de Melville, pela sede da TV estatal SABC...
Só não esperava que o caminho que escolhi passasse por um morro, no alto do qual fica uma torre de TV – infelizmente, o guia de ruas não mostra o relevo!
Chegando perto do estádio, passei pelo Super Jumbo – o hipermercado em frente ao local onde, no dia do primeiro jogo, há exatos 31 dias, tive um furo no pneu – responsável por eu ter perdido a cerimônia de abertura... Senti um friozinho na barriga – mas, ao mesmo tempo, tive uma sensação de vingança, por ter superado aquela adversidade!

Dia de final de Copa
Cheguei ao SoccerCity pouco depois das 4h, e fiquei vendo as torcidas chegarem até o sol se pôr. Meu sentimento de ontem se confirmou – Espanha e Holanda não conseguiram proporcionar o clima que a final teria, caso nela estivesse uma seleção africana, ou o Brasil – ou, talvez, a Inglaterra ou a Argentina.
A maior demonstração de empolgação que testemunhei foi a do grupo de jovens que iria participar da cerimônia de encerramento – cada um vestia uma roupa alusiva a um país participante. Já meio esquecidas, duas fitinhas foram dadas a dois jovens representando o Brasil.

Volta do estádio
Tinha uma esperançazinha de conseguir um ingresso barato... meu limite seria uns R$250,00 – a dificuldade de alguns brasileiros, dispostos a pagar até R$1.000,00, convenceu-me de que minha esperança não se concretizaria, e eu logo “desencanei”.
Estava disposto – embora um pouco faminto, e com receio do escuro e do frio – a pedalar os 25km do estádio até Sandton – mas tentei arriscar uma volta de trem até o centro da cidade, de onde poderia tentar pegar uma lotação. Na estação, fui informado de os trens não estavam voltando mais, embora ainda faltassem quase 3h para o jogo – ficariam estacionados à espera do fim da partida.
Tentei os ônibus... sim, eles ainda estavam voltando, e vazios – poderiam levar a bicicleta!
Viemos só nós dois – a bicicleta e eu, além do motorista – num ônibus até o centro, onde tomamos outro, até Sandton – desta vez, acompanhados pelo Wilson, assessor do governador do Paraná, responsável pelos preparativos da Copa de 2014 naquele estado.
Em pouco mais de 1h, já estava de volta à casa do Soummo, a tempo de tomar um banho e me preparar para torcer para a seleção do país dos meus avós paternos!
Viva La Furia Roja!!!

DESAFIO 12
O estádio SoccerCity tem, aqui na África do Sul, o apelido de “Calabash”. Por quê?

6 comentários:

  1. Resposta ao comentário do Ricardo Gimenes, do dia 8/7!
    Oi, Ricardo!
    Como você, também tenho raízes ibéricas! Também torci para a Espanha.
    Mas ainda não me conformo que o Brasil tenha ficado fora dessa final - que, se não fosse a prorrogação, teria sido sofrível!

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  2. Resposta ao desafio

    o estadio eh chamado de Calabash pois, em ingles, isso significa o nome de uma fruta que, quando seca, pode servir de pote, moringa e etc.
    assim quer-se dizer que o estadio tem o formato de um pote

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  3. Parabéns, Guigo! Só faltou você dizer que, por aqui, essa fruta é conhecida como "cabaça", sendo também muito utilizada para cuias e vasilhas.
    Você acaba de ganhar mais um Zakumi - o seu quarto!
    O que você vai fazer com tantos???

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  4. Sérgio,
    Fiquei um tempo sem ler seu blog por causa da correria no trabalho. Agora que pude me atualizar, aqui vão os comentários:
    - quando acabou o jogo do Brasil X Holanda, falei pra minha mãe: "acho que o Sérgio não foi, porque esse jogo era em outra cidade. Por isso nós perdemos"
    - e a culpa não foi da bicicleta - foi do Mick Jagger!
    - tb torci pela Espanha, porque entre eles há um Fernando Torres!
    - a Copa perde mesmo um pouco da graça sem o Brasil, mas 2014 "é logo ali"

    Beijos,
    Ticá

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  5. Por via das dúvidas, em 2014, prometo deixar a bicicleta amarrada numa árvore, em frente de casa... e se o Mick Jagger aparecer, amarro-o também nela!
    E espero que você não acabe virando sãopaulina, só por causa da dupla "Fernandinho e Fernandão"...

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  6. isso jamais! senão sou deserdada. hahaha

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