tempo: nublado, agora frio
bicicleta: km360, pneus furados: 2
fitinhas (número estimado e acumulado): 260
jogos presenciados no estádio: 9
não teve jogo!!!
Finalmente, um dia sem jogos da Copa! Acho até que foi boa esta pausa...
Fui fazer um passeio interessante e diferente, com a Juliana, a Flavia (duas amigas do Soummo) e o namorado desta, o alemão Tobi – fomos ao Soweto fazer um tour de bicicleta!
E acabamos tendo nosso dia de estrelas da TV! Por isso, merecemos jantar neste restaurante VIP em que estamos agora, na Nelson Mandela Square!
a rua das casas dos vencedores do Prêmio Nobel da Paz
Smowkey, o guia do passeio ciclístico por Soweto; ao fundo, o estádio Orlando
início do passeio
Ciclo Soweto
Já tinha ido ao Soweto de carro, com um taxista. Mas tinha pensado em voltar lá, para fazer o passeio ciclístico pelas ruas do bairro – embora haja a oferta de aluguel de bicicletas, queria ir com a minha!
A Juliana e a Flavia, amigas do Soummo, me convidaram – e aceitaram levar a bicicleta, se coubesse no porta-malas do carro que alugaram... Coube! Lá fomos nós, mais o Tobi, um alemão super boa gente, namorado da Flavia.
O melhor do passeio foi o guia – o Smowkey – um jovem de 26 anos, muito bem humorado, cheio de piadas e histórias engraçadas. Não vimos muita coisa – foi um passeio de 2 horas, pelos lugares mais “turísticos”, como a rua Vilazaki, onde ficam as casas onde moraram 2 vencedores do Prêmio Nobel – Nelson Mandela e Desmond Tutu.
TV Soweto
No fim do passeio, fizemos uma parada para conhecer os estúdios bem simples da TV Soweto – uma espécie de TV comunitária, há 3 anos no ar. Chegamos no momento em que seria gravado um programa esportivo, sobre a Copa, e outro para jovens, sobre relações amorosas. Perguntaram-nos se aceitaríamos participar dos programas... e nós topamos!
Minha entrevista deve ter durado uns 5 minutos. Fui perguntado sobre a participação do Brasil, sobre os demais finalistas e sobre os erros de arbitragem. Acho que me saí bem – as meninas disseram que eu parecia um comentarista profissional!
Gesto simbólico e incompreendido...
No fim, falei da minha alegria em estar na África do Sul, da simpatia e hospitalidade de todas as pessoas... e, na frente das câmeras, ofereci uma fitinha ao apresentador, o Coach – um gesto simbólico com que desejava presentear todo o povo sul-africano!
Só que o pessoal que estava no estúdio não entendeu muito bem esse tal “gesto simbólico”! Finda a entrevista, apagadas as luzes e desligadas as câmeras, vieram todos me pedir uma fitinha também... acabei com o meu estoque do dia!!!
Como consolo, fiquei contente de saber que fui o primeiro estrangeiro a participar daquele programa!!!
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